A princípio, na era da transformação digital, Governança, Risco e Conformidade é uma necessidade, a confiança do cliente é construída, em grande parte, sobre a capacidade das empresas de proteger dados sensíveis. Recentemente, veio à tona mais um incidente relevante envolvendo uma grande plataforma do setor financeiro, que sofreu um vazamento de dados causado por agentes terceirizados comprometidos.
A falha expôs informações pessoais de milhares de usuários, incluindo dados como nome completo, documentos, informações bancárias e de contato. Embora as credenciais de acesso e fundos não tenham sido comprometidas, o cenário se torna preocupante, essas informações podem ser usadas em ataques de engenharia social e fraudes sofisticadas.
Mesmo sem prejuízo direto aos ativos dos usuários, a gravidade do caso levou a empresa a tomar medidas rápidas, como investigações internas, cooperação com autoridades e iniciativas para mitigar os danos aos clientes afetados. Além disso, houve uma clara recusa em ceder a tentativas de extorsão digital, optando por uma linha de resposta responsável e transparente.
Por que isso importa?
Esse tipo de ocorrência reforça a urgência de olhar para a segurança da informação de forma estratégica, não como uma resposta pontual, mas como parte de uma abordagem contínua de gestão de riscos. E é aí que entra a importância de boas práticas de GRC (Governança, Risco e Conformidade).
Mais do que controles técnicos, é necessário garantir que pessoas, processos e tecnologias estejam alinhados às diretrizes do negócio, considerando o cenário regulatório e os riscos específicos de cada operação.
Lições que o incidente deixa
1. Gestão de Terceiros
A cadeia de fornecimento precisa ser constantemente avaliada. Nem sempre o elo mais fraco está dentro da própria empresa. A terceirização exige políticas claras, contratos bem definidos e, principalmente, monitoramento contínuo dos parceiros.
2. Visibilidade e Monitoramento
A detecção de acessos e comportamentos fora do padrão é essencial. Contar com ferramentas que oferecem visibilidade em tempo real pode ser a diferença entre uma ameaça contida e um incidente de grandes proporções.
3. Cultura de Segurança
Capacitar pessoas, tanto da equipe interna quanto de terceiros, é uma etapa fundamental. A engenharia social ainda é uma das táticas mais eficazes entre os atacantes e apenas a tecnologia, isoladamente, não dá conta do problema.
4. Resposta e Continuidade
Ter um plano de resposta a incidentes bem estruturado e alinhado com a realidade do negócio é indispensável. Saber como agir, quem acionar e como se comunicar durante uma crise reduz impactos e evita prejuízos maiores, inclusive reputacionais.
Segurança como parte da estratégia
A segurança não é apenas um projeto isolado ou uma responsabilidade exclusiva do time de TI. Ela precisa estar integrada à estratégia de negócios, com processos, pessoas e tecnologias trabalhando em conjunto e de forma coordenada.
A gestão de riscos e a conformidade regulatória devem andar lado a lado com a inovação. Isso significa que temas como GRC (Governança, Risco e Conformidade), proteção de dados, gestão de terceiros e resposta a incidentes devem fazer parte da rotina, e não apenas do discurso.
O papel da IT4US nesse cenário na Governança, Risco e Conformidade
Na IT4US, reforçamos esse compromisso todos os dias, ajudando empresas a fortalecerem seus ambientes e se prepararem para os desafios atuais da cibersegurança, inclusive os que surgem onde menos se espera.
Portanto, por meio de soluções que combinam monitoramento, detecção, resposta e governança, ajudamos nossos clientes a transformar riscos em decisões mais seguras.